O ex-prefeito de Governador Nunes Freire, Marcel Curió também é um dos investigados pelo GAECO, isto porque o politico que foi candidato a prefeito de Nunes Freire na última eleição municipal, confiava no poderio econômico do irmão, todavia o que se descobriu até o presente momento é que todo esse volume de dinheiro investido visada retornar a gestão municipal da cidade e copiar o modelo de gestão criado pela mesma quadrilha que desviou dezenas de milhões da Prefeitura de Turilândia.
Parte do dinheiro público desviado abasteceu a campanha de Marcel, inclusive o posto envolvido no esquema de desvios foi denunciado durante a campanha por fornecer abastecimento “gratuito” para simpatizantes que se movimentavam em eventos realizados em Governador Nunes Freire, em prol da campanha de Marcel.
As movimentações nas contas da prefeitura e registros de contratados e comissionados mostram que a Prefeitura de Turilândia virou um verdadeiro cabide pra aliados de outros municípios com lideranças ligadas a Paulo Curió como lideranças de Governador Nunes Freire apadrinhados por Marcel Curió e também lideranças ligadas ao ex-deputado Hemetério Weba.
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão deflagrou, na manhã desta segunda-feira (22), a Operação Tântalo II. A ação resultou no cumprimento de 51 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão em diversos municípios do estado. Em São Luís, quase R$ 2 milhões foram apreendidos em um único endereço.
A operação é um desdobramento da primeira fase da Operação Tântalo, realizada em fevereiro, e teve as ordens expedidas pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão. O prejuízo apurado aos cofres públicos ultrapassa R$ 56,3 milhões, valor que teve o bloqueio autorizado pela Justiça.
As investigações apontam indícios de crimes como organização criminosa, fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro, supostamente praticados durante a gestão do ex-prefeito de Turilândia, José Paulo Dantas Filho, conhecido como Paulo Curió.
Diversas empresas e pessoas físicas são investigadas. A operação contou com o apoio de promotores de justiça de vários núcleos do Gaeco, além das Polícias Civil e Militar, e de grupos especializados do MPMA.
O material apreendido será analisado pelo Gaeco e pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro para fortalecer o conjunto de provas que poderá embasar futuras denúncias contra os investigados.
