O atual juiz que responde pela Comarca de Santa Luzia do Paruá tomou posse no dia 07 de dezembro de 2016, juntamente com outros cinco juizes, em cerimonia que contou com a presença do Desembargador Cleones Cunha.
O magistrado Paulo do Nascimento Junior é natural de Goiânia e já foi servidor do Tribunal de Justiça do Trabalho da 3ª Região, quando residia em Uberlândia-MG. Durante ato de posse o juiz chegou a afirmar em seu discurso que estaria disposto a trabalhar muito para apresentar os resultados desejados (exatamente com estas palavras e dentro desse contexto), porém logo vieram os percalços.
O magistrado foi empossado como novo juiz da Comarca de Cantanhede e não demorou muito para que um grupo de advogados municiado pela OAB se manifestassem contrários à sua atuação dentro do judiciário. Paulo do Nascimento Junior é cordial, sempre respeitador, não há qualquer reclamação contra este que diga respeito a sua conduta moral e seu trato com funcionários e subordinados por onde passou, o grande problema se mostra da materialidade dos fatos.
Durante sua estadia em Cantanhede, as maiores reclamações giraram em torno da gestão dos processos na Comarca, celeridade de atos processuais e processos em especial de idosos, penhora online, homologação de acordos simples, despachos de citação, divórcios consensuais, análise de tutela de urgência e liminares, além de outras questões que atrapalham tanto a advocacia quanto os jurisdicionados. As mesmas reclamações se perpetuaram e perseguiram o magistrado em Governador Nunes Freire, o que despertou a desconfiança de advogados que praticamente passaram a viver em um calvário para contemplar o fim de ações que transitavam naquela Comarca.

Para “tapar” (essa é a expressão que iremos usar) o vácuo deixado por outros juízes na Comarca de Santa Luzia do Paruá, o juiz Paulo do Nascimento Junior (que hoje é titular da Comarca de Arari) foi acionado para remediar e acabou sendo visto como displicente pela grande parte dos advogados da Comarca que assim como no caso de Cantanhede também acionaram a OAB na busca de uma solução que possa minar a inoperância involuntária do magistrado. Nessa questionável situação tanto os advogados como os clientes que aguardam uma resposta mais enérgica do poder judiciário estão sendo lesado e aparentemente com aval do Tribunal de Justiça do Maranhão, que assiste na platéia a situação se agravar ainda mais!