O atual secretário de saúde de Presidente Médici, Gil Layon se posicionou na manhã deste sábado (12), declarando apoio ao candidato Vilson Ferraz, todavia um fato chamou a atenção e dividiu opiniões entre o restante dos aliados do prefeito. Em sua fala, bastante disseminada pelas redes sociais, o jovem denunciou um fato grave, até então mantido sob sigilo e que precisa passar pelo crivo do Ministério Público.
O jovem denunciou que os funcionários da Secretaria de Saúde e do Hospital Francisca Melo estariam sendo vitimas de coação moral, mas em que isto pode se configurar? De acordo com o artigo 22 do Código Penal: Art. 22 – Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. Ainda no Código Penal, a coação é novamente referida através do artigo 146, onde é descrita como “Constrangimento ilegal”: Art. 146 – Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda. A pena prevista para este crime é de detenção, variando entre 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou o pagamento de multa.
Que havia um mercado de vagas no hospital em troca de apoios políticos todos já sabiam até mesmo o Ministério Público que chegou a encaminhar cobranças ao gestor estadual, solicitando providências imediatas, o que não aconteceu.
Com o agravo da fala, Gil Layon se viu obrigado a se explicar e se complicou ainda mais, já que ao atacar o ex-secretário Gean e denunciar os crimes, ele atinge diretamente o prefeito ao qual o ex-secretário era subordinado e recebia ordens, dando a entender que Plácido Holanda sabia da pratica criminosa. O prefeito é tão culpado quanto o secretário pois responde pelos atos de seus subordinados, no caso o enfermeiro. Em seu pronunciamento, o secretário de saúde de Presidente Médici atacou o pré-candidato Gean Albuquerque, a quem prestava contas até pouco tempo.
O Ministério Público precisa urgentemente intervir e investigar a fundo as denúncias contra o enfermeiro Gean.
Confira a nota divulgada pelo rapaz:
Meus amigos boa tarde, me chamo *Gil Layon*, sou filho de *Santa Luzia Paruá*, nasci e me criei na rua do passeio, *sou fisioterapeuta*, trabalho no município de *Santa Luzia do Paruá desde 2012* na gestão do prefeito *Nilton e do prefeito Plácido no NASF* nas localidades de alto do Abel, três irmãos e Paruá.
Venho por meio desta nota esclarecer a respeito do vídeo meu que está circulando nas redes sociais na qual me refiro a uma *”PRISÃO”* em que os funcionários da saúde municipal e do hospital Regional de Santa Luzia do Paruá se encontravam. De já afirmo que nada tem haver com o *prefeito Plácido Holanda* e sim com o *Sr ex- secretário de saúde Gean*, que pelos relatos que se tem há uma grande *insatisfação* dos funcionários que se sentiam coagidos a abraçar sua campanha para vereador em SLP, mesmo diante do caos instalado na saúde.
Reintero que durante todos esses anos sempre exerci minha profissão com afinco e responsabilidade, *sempre caminhei ao lado do prefeito Plácido Holanda* ajudando ao povo de Santa Luzia do Paruá em consultas de especialidades médicas, cirurgias e internações de alta complexidade na Cidade de Pinheiro. E que o caos causado na saúde não foi estabelecimento pelo prefeito Plácido Holanda e sim pelo seu *gestor de saúde Gean*.
Desta feita, peço desculpas pelo mal entendido.
*Gil Layon de Sena Carvalho*
Seguimos firme na missão 👍💪✌️