Indignado com a situação, um parente de paciente se revoltou com a prática e resolveu denunciar. Segundo assumiu o próprio motorista da ambulância em áudios, a cobrança é comum e é recorrente (iremos omitir os áudios com a confissão do motorista e seu nome para preservá-lo já que este é só um funcionário o que não o exime de peculato).
Cabe ressaltar que se o quadro de saúde de um paciente se agravar por falta desse suporte, a família pode acionar judicialmente a prefeitura por omissão de socorro e se ocorrer algum óbito resultante dessa prática criminosa, os responsáveis podem responder por homicídio doloso (quando se assume o risco de matar). Cabe a secretaria de saúde ou a prefeitura custear qualquer despesa com o motorista e a logística e não a família do paciente.
O custeio da diária é de inteira responsabilidade da gestão municipal e da pasta da saúde e não deveria estar sendo cobrada da família de pacientes. Cabe agora ao Ministério Público apurar a grave denúncia e tomar as devidas providências legais.