A primeira empresa privada a enviar um foguete do centro de lançamento de Alcântara, Maranhão, em dezembro, será a sul-coreana Innospace, de acordo com informações dadas pelo presidente da Agência Espacial Brasileira, CBase de Alcântara será usada para lançamento de foguete aeroespacial da Coreiaarlos Moura, à Reuters nesta sexta-feira (17).
O foguete, ainda em desenvolvimento, é experimental e faz parte de um planejamento para tornar os lançamentos de pequenos satélites de baixo custo mais acessíveis de vários locais ao redor do mundo, disse Moura em entrevista.
Desde que empresa norte-americana de foguetes Hyperion desistiu das negociações com o Brasil, a Innospace assumiu o lugar para se tornar a operadora da principal área de lançamento da base de Alcântara, comandada pela Força Aérea Brasileira.
A startup está desenvolvendo um foguete híbrido movido a combustível sólido e líquido, a ser testado em um voo suborbital que transportará uma carga útil do sistema de navegação inercial para a Força Aérea Brasileira (FAB) que opera a base de Alcântara, a disse a agência brasileira.
A empresa aeroespacial canadense C6 Launch Systems Inc, que no ano passado obteve uma licença de operadora brasileira, planeja um lançamento de Alcântara em 2023. Já a Orion AST, com sede na Virgínia, que planeja lançamentos inicialmente destinados à coleta de lixo espacial, não fez nenhum progresso, disse Moura.
A Virgin Orbit do bilionário Richard Branson também obteve uma licença para operar no Brasil e usará a pista existente de 2,6 quilômetros de Alcântara para seu Boeing 747, Cosmic Girl, para decolar e lançar foguetes que colocam os pequenos satélites em órbita terrestre baixa.
Moura disse que as empresas menores de satélites estão tendo dificuldade em reservar lançamentos de sites existentes, com listas de espera de dois a três anos. Sendo assim, a base de Alcantara pode se tornar uma alternativa bastante promissora.





